Perguntar-me-ão porque é que não é o meu cão (Pablo) que está nas fotografias. A resposta é simples : ele não sabe estar quieto. Tem a impaciência da adolescência canina e logo que vê uma objectiva trata-a como a próxima refeição e logo tira-lhe o gosto, arrastando a longa língua pelo sensível vidro côncavo.
Ora estas fotografias, esta espécie de retrato, surgiram por acaso, quando estava sentado numa praça. Eu já estava a tirar fotografias, a preto e branco, e nada melhor que tirar a um cão, cujas únicas cores são o preto e o branco.
Tiradas as primeiras fotos, duas crianças aparecem e chamam : "Bia anda cá!".
Estava conhecido o nome, estava conhecida a identidade desta, até então ilustre desconhecida Dálmata, de seu nome Bia.

Bia - a pose


Bia